Mães encarceradas são tema de novo artigo da coluna da REMA no Brasil de Fato
A coluna da REMA no Brasil de Fato é um espaço abastecido mensalmente com textos das pesquisadoras da rede
Com a aproximação do domingo (11), data reservada no calendário brasileiro para lembrar das pessoas privadas de liberdade, as pesquisadoras da Rede Transnacional de pesquisas sobre Maternidades destituídas, violadas e violentadas (REMA), Letícia Gil, Letícia Sales e Milena Novais, publicaram um artigo na coluna em parceria com o jornal Brasil de Fato que trata sobre as mulheres mães em situação de privação de liberdade.
Segundo texto, que tem como título “É possível ser mãe aprisionada? Impactos do sistema penal na vida de mulheres-mães encarceradas”, a população encarcerada feminina foi estimada em 9.900 mulheres em 2003, considerando apenas as prisões em cela física, para um número de 52.476 mulheres presas em cela física e prisão domiciliar em 2023, apontando um aumento de 530% na taxa de aprisionamento feminino.
Tendo em vista que mais de 80% das mulheres presas são mães, o encarceramento feminino em massa é um problema que afeta as maternidades de forma direta.
Partindo desses números, as pesquisadoras – que trabalham com a temática das maternidades no e do cárcere em suas pesquisas – argumentam que o sistema penal é inimigo da maternidade em todas as suas formas e possibilidades. “Queremos mostrar que o sistema penal é frequentemente incoerente nas suas tentativas de garantir direitos básicos e fundamentais para as mulheres presas”, afirmam em trecho do texto.
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Imagem de capa: Tânia Rego/ Agência Brasil

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